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OPORTUNIDADES AO HOMEM

Habacuque 1:5
“Vede entre as nações, e olhai, e maravilhai-vos, e admirai-vos; porque realizo em vossos dias uma obra, que vós não crereis, quando vos for contada. ”

INTRODUÇÃO:
SALVAÇÃO – ATO E PROCESSO

O ato da salvação, sabemos, é uma operação do Espírito Santo, que intervém apontando ao homem o caminho da fonte da vida, que é Jesus - um caminho para a vida eterna. Não se trata de um convencimento de fora para dentro, uma conclusão apenas racional, teológica, filosófica ideológica, enfim, religiosa.
É portanto, uma ação de dentro para fora, um convencimento ao homem realizado pelo Espírito Santo, independente da vontade do homem. É uma ação que se dá de modo inexplicável, um dom, um favor imerecido, uma surpresa, um mistério. É uma ação exclusiva de Jesus através do Espírito Santo sem a intervenção do homem, um mistério da soberania de Deus.
No processo da salvação a fonte tem que ser a mesma que agiu, na qual o homem caminha, bebendo somente dessa fonte apontada pelo Espírito Santo, que é Jesus.

EQUÍVOCOS
No passado, Israel cometeu vários equívocos a ponto de rejeitar o Messias, ou seja a herança, e hoje, a religião com o nome de cristianismo tenta a todo custo substituir a figura e obra do Espírito Santo pela de um “abençoador qualquer” - Um religioso sábido - que pode também dispensar Jesus, ainda que fazendo uso do seu nome, para confundir e enganar a boa fé de muitos.

UMA RESPOSTA DE DEUS AO MUNDO
Quando Deus aponta um novo projeto de salvação, o faz pela graça, já que:
Israel quebrou e abandonou o pacto, preferindo o caminho da apostasia e Ele, o Senhor Deus, seria agora o fiador e garantidor de uma nova aliança, através do Espírito Santo, que modificaria toda a relação de Deus com o homem e vice-versa, estabelecendo uma história íntima e pessoal com o homem por meio do Espírito Santo, fiador da nova aliança em Jesus, através do sangue do seu sacrifício na cruz do calvário, um novo testamento, um novo pacto.

O ENTENDIMENTO HUMANO E SUAS FALHAS
O entendimento do homem em todos os tempos sempre foi de que “Deus precisa e depende do homem”, uma idéia que permeou toda a história da igreja, uma concepção equivocada do cristianismo, sabendo na verdade que Deus opera na vida do homem, e o desejo de Deus foi esse, de conviver com o homem, uma iniciativa da parte de Deus. O projeto é Dele, e o seu objetivo é operar dessa forma, embora o homem, ao receber uma bênção, costuma mudar o rumo daquilo que Deus colocou na sua mão e tenta modificá-lo, e adaptar ao seu jeito um projeto que é de Deus.
Na verdade, as multidões nunca irão impressionar a Deus, que jamais necessitou de qualquer tipo de solidariedade ainda que, de autoridades, sejam elas do tipo que for, para realizar a sua Obra, dispensando qualquer poder ou força, por maior que seja, e que tente se organizar para ajudá-lo. Os homens, alguns, pensam e pregam que Deus está precisando deles, e outros lêem e comentam a Bíblia, achando até que Deus se equivocou em coisinhas e para muitos, foi tudo errado, pelo que, Deus deveria se sentar nos bancos com certos “teólogos” para discutir certos assuntos, porque, na verdade, algumas falhas precisam ser consertadas para quando Ele fizer outro mundo, até melhorar certas coisas.
Deus não está dependendo de reuniões especiais de concílios para defendê-lo, tão pouco de grupos que se solidarizam com Ele, o que não faz qualquer diferença. O projeto de Deus já está pronto, está completo, e a questão na verdade, está em quem deseja participar do projeto e prosseguir nele: Uns entram e lutam para viver no projeto; outros entendem e param; outros não entram, até porque não entendem, ou não querem entender, e ficam por aí filosofando e atrapalhando quem busca entender.
O que Deus fez para o homem, foi colocar diante dele oportunidades que podem ser aproveitadas ou não. E o número dos que aproveitam parece pequeno até aqui.

O TEMPO DE JESUS
Para iniciar seu ministério, Jesus chamou doze homens: um era traidor; outro não parecia muito equilibrado emocionalmente, precipitado, afoito e problemático, já que em toda confusão lá estava Pedro, lembrando o momento que Pedro partiu com uma espada que cortou a orelha, porque o guarda tirou o pescoço fora; lembrando ainda quando Pedro estava na praia nú, após a ressurreição de Jesus, isso para mostrar apenas o que é o homem. Deus escolheu e chamou pescadores, homens indoutos, sem nenhuma experiência de oratória e conhecimento teológico, pessoas culturalmente despreparadas, que viviam da pesca, para dar início à igreja apostólica. A igreja nascente deveria contar com pessoas que estivessem totalmente à disposição do Espírito Santo, dispensando os escribas, os fariseus, religiosos com experiência de quase 4.000 anos, também profundos conhecedores de Bíblia, do Velho Testamento, sem dúvida, teólogos, doutores e mestres.

1º - A IGREJA APOSTÓLICA – O PENTECOSTES
O Espírito Santo, no Pentecostes, foi derramado para poder mudar a relação do homem com Deus, já que sem o Espírito Santo o sacrifício de Jesus não teria valor, como não valeu mesmo para Israel. O Espírito Santo agiu na palavra pregada por Pedro no Pentecostes, que foi a mensagem de Jesus ressuscitado, estava vivo.
Logo, o Espírito Santo confirmaria em muitos corações que Jesus está vivo, na experiência de salvação. Não era simplesmente um ato de convencimento técnico, verbal, teológico, teórico, histórico ou retórico, mas havia uma evidência a ser confirmada, através do fenômeno ocorrido no cenáculo com sinais evidentes, confirmando a experiência de que Jesus está vivo, uma experiência pessoal, intransferível. “Os sinais seguirão aos que crêem Nele”, sinais que confirmariam a sua ressurreição, a aliança, a firme promessa de que estaria conosco até a consumação dos séculos, experiência vivida e pregada por Paulo no encontro no caminho de Damasco.
No caso de Emaús, para alguns discípulos, Jesus estava morto e tinha ficado na cova. O que Jesus falara com eles antes da crucificação e no caminho de Emaús, após três dias, já não dava para lembrar mais. Eles nem reconheceram a Jesus e na conversa, descreveram um Jesus religioso, bonzinho, amoroso, amigo, filho de Deus, mas estava morto. Esqueceram das profecias do Velho Testamento de tempos passados. A cabeça dos discípulos estava vazia, e a mente fechada, e no caminho alegavam verdades, que Jesus era bom, que havia curado cego, ressuscitado morto; que tinha feito a multiplicação dos pães, tudo na memória “com olhos vendados”. Quando Jesus fez como quem ia para mais adiante, os discípulos gostaram da conversa, e convidaram Jesus a entrar com eles na aldeia de Emaús.
Maria também foi ao sepulcro e estava conversando com o jardineiro, indagava onde puseram o corpo de Jesus, confundindo Jesus com o jardineiro. A religião é assim, confunde salvação com Maria, coisa que ninguém entende. Só quando Jesus citou o seu nome, “Maria”, ela entendeu com quem falava. A religião é assim: Descreve curas, sinais, fala bem e elogia Jesus, mas se confunde, porque não tem a experiência da revelação.
Jesus é uma revelação do Espírito Santo. Jesus em Emaús havia entrado na casa deles, que ainda não tinham reconhecido que era Jesus, e só o reconheceram quando Ele deu graças e partiu o pão na hora de cear. Jesus alí se revelou no partir do pão. Pão partido (morte), mas dentro do pão estava a vida. Ele se revela como a vida, na ressurreição (morte e ressurreição).
A primeira experiência do Pentecostes foi no discurso de Pedro, quando 3.000 vidas se converteram. Agora todos vão se converter, imaginaram alguns e logo mais 5.000 se convertem com a experiência do coxo da Porta Formosa (a cura do coxo).
Após a ressurreição, Jesus, não teve nenhuma preocupação de se apresentar ao mundo como ressurreto, porque ele queria que esta tarefa fosse realizada pelo Espírito Santo. O período apostólico, descrito em Atos, logo passou, com tribulações, prisões e morte de alguns, inclusive dos apóstolos.
A partir do Pentecostes todo convencimento de que Jesus estaria vivo, o Messias que podia salvar, só deveria ser feito pelo Espírito Santo.
Sem a ação misteriosa do Espírito Santo, a obra do homem cairia por terra. Talvez nem valor para essa vida.
Os apóstolos haviam terminado o seu trabalho, já dito anteriormente. Haviam passado para glória juntamente com a igreja perseguida (Esmirna).
Após o envio de Jesus, a descida do Espírito Santo veio estabelecer a Igreja, agora através do Pentecostes, passando a época da Igreja Apostólica que foi a responsável para estabelcer todo ensino e orientar a Igreja na sua caminhada até os nossos dias.

2º - O IMPÉRIO ROMANO - 312
Deus entrega, ou empresta, o projeto ao governo mundial da época, o Império Romano, que teria condições de levar a mensagem do cristianismo para todas as partes. Constantino teve um sonho e, misturado com política, decidiu que o mundo romano de agora em diante seria cristão. Resultado: trouxe uma massa infectada de paganismo para dentro do cristianismo. Tudo agora à disposição do homem para tocar o projeto: Jesus – Espírito Santo – Palavra.
O governo e o domínio humano, ambos falharam. Tinham tudo para prosseguir. No ano 312 Constantino promulga o Edito de Milão - igreja e Império Romano seriam a mesma coisa, Roma dos cristãos e logo cristianismo romano, o período profético de Pérgamo, (casamento pervertido) lembrando que o primeiro período histórico e profético da igreja foi Éfeso, quando a igreja saiu para a sua missão apostólica após o Pentecostes. O segundo período foi de Esmirna, com o atroz sofrimento da igreja e o terceiro foi o de Pérgamo, quando da união da igreja com o Estado, um casamento pervertido. Constantino introduziu o culto pagão no cristianismo, promovendo cultos aos apóstolos, santos, mártires, Maria, e dogmas e todo tipo de idolatria. Pergunta-se: O cristianismo, a partir desse monte de inovações, e com tanto poder temporal, foi fiel ao Senhor? Não! Foi degenerando até no período medieval, que consolidou toda apostasia da Igreja infiel.

3º - CRISTIANISMO ROMANO – (RELIGIÃO) - TERMINOU NA GRANDE APOSTASIA
O período medieval durou aproximadamente 1.000 anos, a partir da queda e divisão do Império Romano no ano de 470, aproximadamente. A igreja estava unida ao Império Romano. Os bárbaros atacaram e destruíram o Império Romano, e foram embora. A igreja, que já tinha uma enorme influência política dentro do Império Romano, passou agora a ter mais ainda, porque o império antes nomeava e depunha reis, e agora a igreja passava a se fortalecer nos feudos (IX a XIII) de tal forma que nenhum governo feudal recebia o cetro se não fosse com a chancela da igreja. A igreja dava sua opinião sobre cada escolha. A afirmação era que todo reino era de Deus e só quem fosse seu representante, indicado pelo deus da igreja poderia assumir o trono, acontecimentos que foram confirmados por artistas da época em cenas de pinturas e esculturas, que registravam a presença dos representantes da igreja em toda sagração dos reis. Quando caiu o Império Romano a igreja, como sucessora política, passa a ser o centro de tudo, concentrando em suas mãos todo poder temporal, dando início ao período medieval, que fortalecia os feudos ligados a ela. Se um feudo se levantasse contra a igreja, dois outros feudos se uniam e derrubavam o governo revoltado. Um domínio de aproximadamente 1.000 anos. A Bíblia ficou escondida e esquecida nesse período, e o compromisso com a palavra foi de todo abandonado, dando lugar a filósofos, pensadores, teólogos e religiosos que ditavam a doutrina da igreja sem a Bíblia, concentrados também nas universidades
“Também o reino dos céus é semelhante a um tesouro escondido num campo que um homem achou e escondeu; e, pelo gozo dele, vai vende tudo quanto tem e compra aquele campo.” Mt 13.44.
A doutrina se confundia com filosofia e havia uma mistura teológica, um desvio total da grande mensagem pela qual a igreja primitiva havia sofrido e morrido (Esmirna). Jesus havia ressuscitado dos mortos e a mensagem da ressurreição passou a ser feita por atos litúrgicos, na missa, ficando toda a doutrina da Igreja Primitiva posta de lado, contrariando a doutrina exposta na carta aos Efésios, escrita por Paulo, também na discussão do Concílio de Jerusalém, no capítulo 15 de Atos dos Apóstolos, doutrinando que a salvação não era pelas obras e sim pela graça.
“Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isso não vem de vós; é dom de Deus. Não vem das obras, para que ninguém se glorie.” Ef 2:8-9.
A igreja romana dogmatizava e reforçava seus conceitos idólatras com a filosofia de Tomás de Aquino, considerado o grande filósofo da igreja, que além de negar a mensagem da graça do Novo Nascimento, introduziu o dogma da transubstanciação (afirmando que Jesus está na hóstia, corpo e sangue), um ensino platônico (de um filósofo do século IV a.C) enquanto que destruía de uma vez o ensino de Agostinho, do século V, decorrente da filosofia de Aristóteles, passando o cristianismo a se envolver com tudo, levando a concluir que: filosofia dispensa a operação do Espírito Santo. Se existe o governo de Constantino, e do Império (agora igreja romana e dos Papas) para que o Espírito Santo? Se a conversão oferecia cargos no governo de Roma, podia-se também dispensar o Espírito Santo. A igreja estava completa, rica de: pensadores, filósofos, teólogos, poder temporal, político, econômico e etc. Com tantos pensadores e santos, quem iria ouvir a voz do Espírito Santo?
O Espírito Santo agia numa minoria de fiéis, como em todas as épocas, no caso os albigenses, os pré-reformadores, John Huss, Savonarola, Jerônimo, mortos em fogueiras e cruzes, porque discordavam dos atos praticados pela igreja, com seus dogmas, e culto a Maria como mediadora entre Deus e os homens. Os fiéis eram levados ao martírio com os piores tipos castigo público e morte juntamente com todos aqueles homens da ciência que se rebelavam contra os ensinos errados e praticados pela igreja de Roma.
As universidades de Florença, Salamanca, Lérida e outras preparavam religiosos para que assumissem o futuro governo mundial, do milênio, uma idéia agostiniana, admitindo nas entrelinhas a possibilidade do reino ser aqui na terra, feito pelos homens, pela igreja, pelos cristãos daquela época. Se Agostinho teve uma experiência com Deus, não se pode afirmar, embora tenha colocado no papel, algo até compatível, porém seus comentários mostram claramente que ele não era, de todo, um homem iluminado pelo Espírito Santo. Pior do que ele foi o filósofo que a igreja adotou e recomendou, imitou Tomás de Aquino, que pregava salvação pelas obras, um preparo antecipado para as indulgências, dinheiro usado para construir a basílica de São Pedro, sede do grande governo de Roma. “À medida que as moedas tinirem no fundo do cofre, os vossos pecados estão sendo perdoados”. (pregava Tetzel).
No Império Romano, a religião ou o cristianismo romano não havia prosperado como obra de Deus.
Um parêntese: (A nossa preocupação hoje, quando falamos da questão do dinheiro, quando vemos uma pessoa vendendo coisas “abençoadas”, lenço, pedra, óleo e outros voltados para o lado material, com o abandono da graça, com o pensamento de: “Faze por onde que eu farei por ti”, é muito triste. Idéias que só servem ao interesse do homem. Dizemos que isso não tem valor nenhum, já que Tetzel também pregava as indulgências, um papel assinado pelo Papa, vendido para quem desejasse o perdão por prática de qualquer crime, ou pecado, ou seja: indultado ou absolvido. Dizia Tetzel: “à medida que as moedas tinirem no cofre, os vossos pecados estão sendo perdoados”.)
Esse tipo de coisa que já foi pregado também aqui no Brasil para quem participasse de um evento promovido pela igreja em 2007.

4º - O TEMPO
“E dei-lhe tempo para que se arrependesse da sua prostituição; e não se arrependeu” Ap:21.
A igreja de Roma, apesar de fortalecida políticamente pela queda do Império Romano, já se encontrava, espiritualmente, corrompida pelo abandono da doutrina bíblica apostólica, com a exclusão da Bíblia, quando termina seu domínio mundial no ano de 1.530 aproximadamente, e confirma o tempo de oportunidade perdido, que lhe foi dado, período de 1.000 anos com o nome de cristianismo que desprezou a ação do Espírito Santo.

5º - UM HOMEM – 1530
“Também o reino dos céus é semelhante a um tesouro escondido num campo que um homem achou e escondeu; e, pelo gozo dele, vai vende tudo quanto tem e compra aquele campo.” Mt 13.44.
Recordando, no período de Constantino e depois da queda do Império Romano, a igreja esconde a Bíblia “no campo dos seus interesses”, para ser descoberta por um homem na parábola profética do reino “ um tesouro escondido no campo”. Deus levantou um homem, Lutero, para mostrar que ele não precisa de gente. Trigo não se mistura com joio. Deus sabe o que é trigo, ele não se ilude com gente, e quem pensa que Deus está iludido com o homem, está enganadíssimo. O que pensava Lutero? Como professor de teologia, professor de Bíblia e conhecedor de filosofia e música, tinha certa cultura e era uma pessoa respeitada no feudo do qual fazia parte, como pároco da cidade de Wittemberg, um dos maiores e mais importantes da época.

A OPERAÇÃO VISÍVEL DO ESPÍRITO SANTO – 1530 – UMA BASTA À TEORIZAÇÃO DA FÉ
Os feudos variavam de tamanho, de riqueza, de posição política até diante da própria igreja. Lutero afirmava que a salvação não é pelas obras, porque se tratava de uma doutrina do Velho Testamento; a mediação entre Deus e os homens não é através de santos nem de Maria, é através de Jesus. Colocando todo o ensino da Igreja Primitiva frente a frente com a Palavra de Deus para desautorizar o ensino dogmático baseado em filosofia e teologia da igreja romana.
Hoje somos criticados, não porque somos da Igreja Maranata, mas por causa da revelação, dos dons espirituais; porque cremos na vida eterna; porque sabemos que o governo é do Espírito Santo e não do homem; porque lutamos contra o pecado; nem porque somos evangélicos, mas porque cremos num Deus vivo que se revela, na Palavra revelada, colocando em segundo plano a razão, as confabulações, a filosofia que entra fácil nas mentes, até algumas inteligentes. O homem fala que Deus existe porque acha que Deus está na flor, na abelha, nos pássaros - panteístas. O Deus que pregamos opera na vida interior de cada um de nós, através do Espírito Santo, tratando-se de uma experiência pessoal. Um mistério, algo inexplicável pela razão.
Alguns pensam que vestindo um uniforme de santo, com uma pizza na cabeça, pode ser representante de Deus, como se Deus precisasse de um uniforme tão feio para ser Deus, pelo menos eu, acho que não serviria para ser meu Deus.
Depois da Bíblia traduzida por Lutero, que não queria sair da igreja, queria apenas reformá-la, e os pós-reformadores repensaram a nova igreja com doutrinas fundamentais como da salvação, trindade, sacramentos, batismo e outras, a idolatria foi retirada. A grande dogmatização veio da Inglaterra, por ter sofrido menos influência da igreja de Roma, já que não interessava aos ingleses uma ligação muito estreita com Roma, porque eles teriam que tirar o dinheiro e mandar para fora e não estavam interessados nisso. O protestantismo se consolidou na igreja anglicana. Época que eles não eram chamados de evangélicos, mas sim protestantes, porque protestavam contra o cristianismo da igreja de Roma. O calvinismo foi a doutrina mais aceita, estabelecida como centro de reflexão do cristianismo após a reforma protestante e foi também acolhida pelas universidades da Europa, inglesas da época, especialmente: Cambridge e Oxford.
No Renascimento, após a reforma do século XVI já existiam a bússola, o papel, a pólvora, as grandes descobertas. A Inglaterra tinha núcleos teológicos tanto em Oxford como em Cambridge, já citadas, preocupadas com a teologia desde o período medieval, antes misturada com a filosofia que impulsionava a igreja, desprezando o Espírito Santo. Sendo a Inglaterra protestante, a doutrina era discutida nas duas grandes universidades, chamadas anglicanas, e dali para outras grandes universidades na Europa e também para as universidades americanas, e outros centros de cultura teológica estabelecidos ali. A massa cultural, não alterava absolutamente em nada o propósito de Deus e nada alterava o comportamento do homem daquela época.

6º - GUERRAS - PROTESTANTISMO
Os pós-reformadores tiveram que pegar em armas. Calvino também, porque se disputavam tronos, feudos, interesses feudais, alguns a favor da igreja, outros contra, tudo no interesse político e religioso. Os governos de reis protestantes e outros que eram católicos, de repente, buscavam o apoio do Papa e entravam em batalhas sangrentas. O cristianismo, da doutrina calvinista, necessária e estática pregava: salvo uma vez, salvo para sempre, salvação não se perde mais. “Quem crê está salvo”. Uma vez creu, está salvo para sempre, como se alguém estivesse no mar, morrendo, recebe um salva-vidas, não sabe nadar, mas colocou a mão no salva-vidas e diz: estou salvo, e já pode largar o salva-vidas. Essa doutrina de “uma vez salvo, salvo para sempre” não existe, e o calvinismo entrou em todos os períodos das igrejas protestantes, algumas hoje chamadas tradicionais, conduzindo um perigo teológico imenso, um abismo espiritual, na época pouco discutido e logo aceito.
A Palavra mostra com clareza que a salvação é um dom de Deus, e o homem gerencia essa salvação. Se não gerencia: perde, e se perdeu não foi porque Deus tirou, foi porque quis e entrou no que se chama livre arbítrio, um direito que o homem tem de aceitar ou rejeitar o propósito ou a bênção de Deus. Deus elege o homem (1º Pe 1:2), no ventre materno ou o predestina no ventre materno e em determinada época o chama, tornando consciente esse chamado, que poderá ser aceito ou não, cuja rejeição não é de Deus, e sim do homem. A Bíblia diz que muitos são chamados, poucos escolhidos. Os escolhidos são os fiéis.
Das muitas parábolas pronunciadas por Jesus, destacamos especialmente a das virgens - descrito no capítulo vinte e cinco do livro de Mateus - Cinco eram prudentes e cinco loucas. Todas eram virgens, todas foram convidadas, todas tinham a mesma roupa e o mesmo direito. Quem estava do lado de fora não estava na festa e, não foi chamado, cinco ficaram fora, juntas com os que não foram chamados.
A doutrina de “uma vez salvo, salvo para sempre” só tem trazido desvios, abrindo caminho para o pecado consciente dos que um dia creram. Outras doutrinas, que afirmam que só é batizado com o Espírito Santo quem fala em línguas estranhas, tem sido motivo para generalização do dom, contrariando o fato de que temos irmãos batizados com o Espírito Santo que nunca falaram em línguas, e que são usados na interpretação de línguas estranhas, com visões, revelações. A doutrina não pode ser dogmatizada sem revelação e na medida em que o homem começa a querer explicar o inexplicável, como quando tenta explicar a fé, há um grande prejuízo. A fé é um dom de Deus. É Jesus vivo na sua vida. Jesus é a fé.
Voltando, imagine o dom de línguas sem sabedoria, sem discernimento, sem fé, sem a interpretação? O dom é dado a cada um segundo a vontade de Deus, para o que for útil.
Os protestantes tinham a doutrina que emergiu da reforma religiosa, e o calvinismo se tornou a doutrina fundamental. A partir dali, reuniões, concílios e dogmatização com o protestantismo estabelecendo a sua confissão de fé, em Westminster.
Quando olhamos para trás, vemos alguns erros, naturais da época, e não foi o Espírito Santo quem errou, foi o homem que entrou na história da igreja para desviar o sentido daquilo que o Espírito Santo sempre quis realizar, algumas com falhas doutrinárias até perdoáveis.

7º - DERRAMAMENTO DO ESPÍRITO SANTO
“Outrossim, o Reino dos céus é semelhante ao homem negociante que busca boas pérolas.” Mt 13:45
Nos séculos XVII e XVIII, a doutrina vem mais uma vez misturada com filosofia e teologia. Não é que não existiam servos de Deus fiéis, mas nesses dois séculos surgem pensadores, e teólogos da pós-reforma, alguns existencialistas, outros deistas, terminando mais um período da história dominada pelo pensamento filosófico chamado Iluminista. As grandes universidades estavam esperando a ocorrência dos fatos, porque eram os centros de reflexão de todo tipo de cultura e tudo que se lia e se falava na época passava pela Universidade. O mundo começava a ver algo totalmente novo, como a revolução industrial, o livre comércio, as artes e letras, um desenvolvimento ajudado pela reforma. A filosofia formulada por Tomás de Aquino era a mesma que colocou a Bíblia no meio de razões teológicas e se mantinha intacta em seus enganos para a igreja de Roma. O Protestantismo, também dogmatizado e estático em sua doutrina, nesse tempo torna conhecimento do derramamento do Espírito Santo. Um grande avivamento vivido no século XVII e XVIII, e uma operação que não dependeu do homem. Wesley sai do período Iluminista, cheio de ilusões e reflexões teológicas, e é atingido pela bênção do Espírito Santo. O Espírito Santo foi derramado porque, de novo, Deus não podia depender mais do homem, que já não tinha mais como mudar o rumo de sua própria história religiosa.
Na seqüência da reforma, veio a dogmatização do cristianismo, através do protestantismo, tendo o Iluminismo se tornado uma barreira onde se uniram todas as correntes contrárias, psicopatológicas, filosóficas, patologia espiritual misturada com teologia e filosofia da religião tentando deter a bênção do Espírito Santo.
Pessoas atingidas pela bênção pregavam e testemunhavam em praça pública e milhares de pessoas se ajoelhavam no meio da rua, chorando, convertidos, confessando os seus pecados, uma demonstração espontânea como resultado do derramamento do Espírito Santo. Até então, nada havia mudado no sentimento do povo; exceto a consciência dos erros do romanismo e uma pós-reforma com poucas evidências do Espírito Santo, quando Deus intervém derramando o Espírito Santo totalmente independente do homem, numa grande proclamação: Jesus está vivo! A pérola da parábola foi achada no tesouro. O Senhor Jesus operava nesse período (1742), quando Wesley, foi batizado com o Espírito Santo e pelas suas ligações com a teologia do passado ele foi abordado e contestado nas Universidades como sendo um fanático, juntamente com outros que experimentavam da mesma bênção.
Os filósofos e teólogos agrediam Wesley e o grande movimento do Espírito Santo de forma cruel, escrevendo livros com deboches de todo tipo, críticas semelhantes às que experimentamos no início da Obra. “Estão malucos!” “Sobem nas paredes, caem no chão, babando, complexados”, “bíblicamente, teologicamente, isso não está certo”, diziam outros; isso só aconteceu no Pentecoste, “Deus não é Deus de confusão”, mas a confusão estava com eles nas suas disputas intelectuais e teológicas, com a exclusão da operação do Espírito Santo.
Finney, Moody e outros viveram na América, os efeitos posteriores da bênção e outros nos grandes avivamentos da Escócia, País de Gales, Inglaterra e o mundo inteiro viu os albores de uma nova operação, mostrando que Deus mais uma vez não precisa, nem depende do homem. O pior agora iria despontar dentro das escolas teológicas do modernismo, que produziram o pior que se podia imaginar, alguns chamados teólogos modernos, que até em 1944, Barth, Altzer, Bultman, antes Kierhgard, alguns fazendo uso do fumo e do vinho para cada idéia teológica. A luta dos teólogos e pensadores contra o avivamento foram resultado das correntes teológicas que se levantaram na época, encontradas até hoje nos Estados Unidos, mestres que se esmeram em mostrar o deus da razão para anular o Deus da revelação pelo Espírito Santo, hoje voltados para pensamentos filosóficos do relativismo.
A razão opera livre numa mente teológica. “Deus é bom pai”, estas e outras expressões como: “Não há outro Deus acima, a ciência não é contra Deus”, “Deus não é homem”, usadas para Deus ficar entusiasmado com o homem, enganar e impressionar os fracos e sem discernimento. No Século XIX, com a pregação do evangelho, depois dos grandes avivalistas, até como resultado de tudo que aconteceu nos séculos XVII, XVIII e XIX, evangelizações em estádios em muitos países, firmados num tradicionalismo sem rumo que parou no tempo e na missão da verdadeira evangelização sem a assistência total do Espírito Santo, deixando um exemplo negativo até para grupos que emergiriam hoje no Leste Europeu, após a queda do regime comunista, que tristemente tentam imitar tais movimentos de massa sem resultado.
No Brasil, em Belém do Pará, dois missionários, um deles Daniel Berg, alimentando-se de mangas que caiam de árvores das ruas e praças, ajudados nas casas com alimentos doados, falando em inglês de porta em porta, oferecendo Bíblias em português, traziam uma mensagem logo rejeitada pela Igreja Batista tradicional e como resultado um grupo de 12 pessoas se une para formar a Igreja Internacional da Fé, que aceitava e pregava o batismo com o Espírito Santo.
Em 1912 o primeiro batismo com o Espírito Santo ocorreu numa Igreja Batista que acompanhava uma linha tradicional já existente, logo excluídos, renovando a doutrina do batismo com o Espírito Santo em igrejas da Assembléia de Deus que logo se espalharam pelo Brasil.

8º - REVELAÇÃO E CORPO
Cinqüenta anos mais tarde Deus mostrou pelo Seu Espírito algo novo, que não seria uma obra de homens, mas que, para ser valorizada deveria excluir certos erros do passado, quando em 1968 foi aberto um novo espaço para um povo. Não seria mais uma religião. Um povo comprometido com o momento profético, que estivesse disposto, mesmo na sua limitação, a ouvir e obedecer à voz do Senhor.
E agora, depois de quarenta anos de aprendizado, com a responsabilidade de lembrar esse fato a outros, hoje, especialmente, aos nossos jovens que têm se deparado com grandes problemas e desafios da vida, no mundo, dentro e fora até das Universidades, cuja carga cultural, religiosa e ideológica tem sido, por vezes, uma agressão para impedir ou anular a Obra do Espírito. A experiência alcançada por muitos é que a Obra precisa ser preservada, já que estamos vivendo um momento especial na economia de Deus e não há mais tempo para esperar.
O fogo veio, o Espírito Santo foi derramado nos séculos XVII e XVIII, mas faltou corpo e revelação naquele período do Grande Avivamento, e parece que o mesmo fenômeno ocorre nas igrejas evangélicas e pentecostais, já que não há uma valorização do que o Espírito Santo está realizando em nossos dias, uma Obra que, se contada, ninguém crerá (Hb 1:5).
Revelação e corpo, no derramamento do Espírito Santo, são fundamentais para hoje, porque no passado houve o derramamento do Espírito Santo, mas não havia uma consciência real de corpo, já que a dispersão era grande e também não havia um conhecimento mais apurado do passado que mostrasse a situação com a clareza que vemos hoje. A operação do Espírito Santo não cessou, e os desvios de alguns do projeto não irá alterar o crescimento da Obra, nem impedi-la.
A Igreja está chegando ao seu período final e o derramamento do Espírito Santo para nós é uma realidade que tem nos levado a compreender melhor o sentido de corpo, e de revelação bem ainda, Palavra revelada que alimenta a alma cuja letra, sabemos, alimenta a razão que não pode ser desprezada, antes, amada e vivida.
Temos um nome: Igreja Cristã Maranata, nome relacionado com a vinda do Senhor Jesus, cujos sinais apontam para o momento profético que estamos vivendo. Temos também o compromisso de anunciar que o Senhor Jesus vem; que Jesus está às portas; e precisamos aprender, como vamos apresentar ao mundo os fatos e fenômenos que estão diante de nós, sejam eles sociais, políticos, econômicos, físicos, geofísicos, culturais e religiosos, mas principalmente apresentar a revelação que é o conhecimento de Jesus como o noivo que virá buscar a Igreja, sua noiva, que está sendo preparada pelo Espírito Santo, uma noiva que a cada dia, precisa conhecer melhor o noivo, seu projeto e se aprontar para a partida com Ele.
Por que corpo? No corpo, duas coisas são fundamentais: obediência e disciplina, cuja organização e integração são perfeitas, um laboratório perfeito capaz de elaborar e produzir vida. A Igreja é também corpo de Cristo, quando vista como sendo esse organismo perfeito onde não poderá faltar obediência e disciplina, um corpo que não se alimenta simplesmente de razão e filosofia, mas da revelação, já que vive um momento especial e sabe de antemão: Deus não precisa de homem. E mais: precisamos Dele, não apenas como membros isoladamente, mas como Corpo, Igreja, Corpo de Cristo, uma ênfase necessária para o momento profético que vivemos.
Na oração sacerdotal Jesus não ora pelos discípulos que estavam ali, mas a oração é por todos aqueles que haveriam de crer em Seu nome.
A operação principal do Espírito Santo neste momento está voltada para o preparo da noiva, que é a Igreja como corpo que se unirá definitivamente ao noivo, que é o cabeça no encontro glorioso nas nuvens. O Espírito Santo cumprirá essa missão e subirá com a Igreja.

Jo 17:11
“E eu já não estou mais no mundo, mas ele estão no mundo, e eu vou para ti. Pai santo, guarda em teu nome aqueles que me deste, para que sejam um, assim como nós.”
Existe filosofia no Islamismo, no Budismo, no Cristianismo, porém no Evangelho é essencial a operação do Espírito Santo.
“Eu neles (Jesus em nós) e tu em mim”, tudo através do Espírito Santo, para que sejam perfeitos em unidade.
Deus não precisa do homem e o resultado é esse: Há um corpo disperso vivendo de movimento, que poderá terminar em: Misticismo, superstição, pedra do rio Jordão, lenço, abençoado, santo óleo da unção, rosa ungida, pastora unida com idolatria, dinheiro, púlpito como balcão de negócios.
Não queremos acusar ninguém. Não somos melhores que ninguém. Não devemos atrapalhar aqueles que fazem o que não estamos fazendo, porém não podemos abdicar nem desprezar o chamado do Senhor para um trabalho especial que está ainda para ser concluído. Também não queremos mudar a verdade e hoje, mais do que nunca, precisamos cuidar da nossa casa, dos nossos, para que não venhamos a falhar no compromisso que temos com a Obra do Espírito Santo, a Obra em nossos dias.
MARANATA!!! O SENHOR JESUS VEM!!!

Um comentário:

  1. OLÁ, APDSJ !!! SOU MEMBRO DA IGREJA CRISTA MARANATA DE BELO HORIZONTE, NA REGIÃO DA PAMPULHA.
    QUERO DEIXAR AQUI OS PARABENS POR ESTE BLOG. E , TAMBEM, QUERO DEIXAR UMA SUGESTÃO DE BLOG:

    http://palavraserio.blogspot.com/

    ESTE É O MEU BLOG: PALAVRA A SÉRIO , ONDE LEVAMOS A MARAVILHA DA OBRA DO ESPIRITO PARA MUITAS PESSOAS QUE AINDA NÃO A CONHECE.

    QUE DEUS ABENÇOE E, A P D S J !!!!!!!

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