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O HOLOCAUSTO

Holocausto

Os campos de extermínio
O mundo todo já havia reconhecido que aquele lugar chamado “palestina” pertencia na verdade aos judeus. Isto está na Declaração de Balfour de 1917. Em 1922, cinco anos mais tarde, também ratificada na Declaração dos Princípios, pela liga das nações, os britânicos receberam a incumbência de instalarem os judeus na palestina. Só em 1939 o governo britânico escreveu o chamado “papel branco”, uma ordem permitindo a entrada de 10 mil judeus por ano, durante 5 anos e também cinco mil refugiados a cada ano.
Esta é uma grande verdade do cumprimento das profecias bíblicas. Não obstante, os britânicos, logo após a guerra, perderam seu império. Os ingleses passaram a administração da palestina para a Organização das Nações Unidas (ONU) e lentamente foram deixando o país. Em 1947, logo após a Segunda Guerra Mundial, a ONU colocou em votação a divisão da palestina em dois estados independentes. O breve momento de euforia para os judeus foi logo substituído pela necessidade eminente de organizar as defesas do futuro país.
 História das guerras
As grandes potências mundiais podiam dar aos judeus uma identidade política, mas não podiam impedir que fossem confrontados pelas nações árabes coligadas. Como não podiam contar com a polícia e o exército britânicos, a crescente onda de violência árabe e, na mesma proporção, a chegada de imigrantes judeus da Europa, obrigaram aos judeus criarem sua própria força de guarda. Surgiu a Haganah, uma complexa organização clandestina de defesa, e o seu corpo de elite, o Palmach.
A sobrevivência do estado dependeria unicamente do grau de preparação quando o inevitável confronto viesse. Deu-se início a uma articulação clandestina para compra de armas e munições. Judeus em várias partes da Europa, utilizando os mais diversos tipos de disfarces, foram encarregados de trazerem para a palestina todo tipo de armamento que fosse possível encontrar. Era o fim da Segunda Grande Guerra, havia muita sucata, e imensa a dificuldade de se conseguir material bélico. Como ainda não eram oficialmente estado, não podiam comprar nos fabricantes, que só faziam a venda diretamente ao responsável legal de uma nação soberana. Eles tinham pouco tempo.
Com muito esforço, pouco tempo, quase nenhum dinheiro, aos poucos os materiais foram chegando ao porto de Haifa, escondidos em máquinas agrícolas, desmontados em pequenas peças, armas e munição. Era tudo muito difícil, pois havia fiscalização intensa nos portos. Nada podia ser deflagrado. Não podiam levantar suspeitas. Enquanto isso, seus vizinhos árabes estavam livramente comprando armas às toneladas.
Foi em 1948, no dia 14 de maio que, após 30 anos de domínio, os ingleses abandonaram a palestina. O comando do futuro país, muito hesitante, se apressou em proclamar o texto da criação do Estado de Israel. Apesar da grandeza daquele momento histórico, estavam conscientes, do mal que lhes sobreviria. A chave da cidade (porta de Sião) foi entregue à maior autoridade do bairro judeu, o rabino Mordecai Weingarten. Desde os anos 70 nunca mais judeu algum possuiu esse privilegio. Mas tudo era fugaz.



Os árabes, inconformados pela sua situação, partiram para a guerra, com objetivo não só de reaverem terras, mas na aniquilação de seus irmãos judeus. A frágil e pacifica coexistência de árabes e judeus estava por um fio. Poucos instantes depois se iniciou uma terrível batalha, com o som dilacerante das balas ressonando em todos os cantos da cidade de Jerusalém.
Em 1944, Hitler ainda não havia invadido a Hungria. Haviam 500 mil judeus que ainda não tinham sido molestados. Ele precisava de dinheiro. Então, fez uma oferta aos aliados, de que venderia cada judeu por dois dólares. Com um milhão de dólares então essas vidas poderiam ser salvas, porém ninguém se ofereceu para tanto. A sentença estava decretada para esses judeus, que foram mandados para os campos de extermínio.

O navio Saint Louis, com 930 refugiados chegou a Cuba, vindo da Alemanha, todos com visto para entrar no país. O governo recusou sua entrada. Eles prosseguiram em todos os portos da América do sul, central, inclusive dos EUA, mas estes também os recusaram. Foram então obrigados a voltarem para Alemanha, a fim de sucumbirem nos campos de concentração. Como podemos ver, não só os alemães são culpados do holocausto, mas há uma parcela de culpa em todo mundo. Às vezes a omissão é tão culpada quanto.